Abiplast critica antidumping de polipropileno

    20/01/2014

    SÃO PAULO
    A decisão do governo federal de aplicar direito antidumping provisório à importação de polipropileno (PP) oriundo da África do Sul, Coreia e Índia foi duramente criticada pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). Em nota, a entidade que representa os transformadores usuários de PP como matéria-prima destaca que os preços no Brasil já são aproximadamente 35% maiores do que os internacionais.

    “O antidumping, instrumento legítimo de defesa comercial, tem sua função desviada e acaba sendo utilizado apenas para restringir a concorrência internacional da indústria fornecedora de matérias-primas e garantir que seus preços se mantenham acima do internacional”, destacou a Abiplast, após relembrar que o processo de consolidação da indústria petroquímica brasileira resultou na criação de uma única fornecedora nacional, a Braskem

    Para a entidade, a adoção de um novo direito antidumping à importação de resinas é “mais um capítulo na história de proteção ao monopólio da petroquímica em detrimento à cadeia produtiva do setor plástico”. A Abiplast lembra que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ao analisar o processo de consolidação do setor, ressaltou a importância da manutenção de condições de acesso ao mercado internacional.

    Em 2013, os preços do polipropileno aumentaram 17%, contra uma alta de 5,04% nos valores praticados pela indústria de transformação e de 4,79% entre os produtos transformados plásticos.

     

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