O recuo no setor automotivo e seus impactos

    01/07/2015

    A ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) anunciou, no início de Junho, nova revisão para baixo de suas projeções para produção e venda total de veículos novos em 2015. A entidade avalia que a queda será de 20,6% na comparação com 2014. Até então, a entidade previa queda de 13,2% nos emplacamentos em 2015 ante 2014.

    A principal retração – algo em torno de 41% — se dá no âmbito dos veículos pesados (caminhões e ônibus).

    O mau desempenho do setor automobilístico tem impacto direto na indústria do plástico, que fornece, para as montadoras, desde componentes do painel até peças externas, como calotas, para-choques e frisos, bem como cárter e motor de combustível. Nos primeiros quatro meses de 2015, a demanda de peças plásticas para o setor automotivo caiu 21,3% ante o mesmo período do ano anterior.

    Em média, são utilizados de 100 a 120 kg de plásticos na fabricação de um automóvel, o que representa de 10% a 15%do peso total de um automóvel.

    Incentivo aos fabricantes nacionais

    Para incentivar o uso de peças e componentes nacionais e alcançar as metas de conteúdo de nacionalização do INOVAR AUTO, a ABIPLAST e a Câmara Setorial de Fabricantes de Componentes Automotivos Plásticos desenvolve, em parceria com associados e com a Fundação Vanzolini, o programa PRÓ + AUTO. Trata-se de uma iniciativa voltada à qualificação dos fornecedores de peças e componentes plásticos, para aprimorar a capacidade desse setor em fornecer soluções tecnológicas em plástico para a indústria automotiva.

     

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