Em defesa da competitividade

    01/07/2015

    Em artigo reproduzido pelo Jornal Brasil Econômico, o presidente da ABIPLAST, José Ricardo Roriz Coelho, aponta que a baixa qualidade da infraestrutura, a carga tributária elevada, os juros altos e a burocracia ajudam a encarecer nossos produtos em aproximadamente 23,4% na comparação com 15 países que concorrem com nossa economia no mercado global. “São custos que oneram e afetam todas as empresas, independentemente de sua estratégia e eficiência produtiva”, afirma Roriz em seu texto.

    Além de apontar os gargalos, o presidente do Sindiplast e da ABIPLAST também sinaliza caminhos que poderiam ajudar o Brasil a mudar de patamar. O primeiro ponto fundamental é que o país deixe de improvisar e comece a ter políticas de Estado, e não apenas de governo. Ou seja: as medidas devem ser pensadas sob perspectivas de longo prazo, e não somente para renderem votos quando as eleições se aproximam. Roriz classifica como urgentes seis ações básicas: a simplificação e a redução da carga tributária para o setor produtivo; menores custos do financiamento; equilíbrio cambial; investimentos em infraestrutura; pesquisa e desenvolvimento (P&D); e avanço da educação.

    “Não fizemos isso no momento de mais prosperidade nos últimos dez anos. Perdemos boa oportunidade. Agora, estamos pagando um preço alto, com o agravante de que essas lições de casas são mais difíceis neste momento de crise aguda que vivemos. No entanto, não há alternativas senão iniciar de imediato, junto com o enfrentamento da conjuntura adversa, as reformas e providências necessárias ao resgate de nossa competitividade”, propõe Roriz.

     

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