Uma indústria presente em todas as cadeias produtivas

    29/05/2015

    Utilizados de modo amplo na estrutura fabril da indústria de transformação, bem como na construção civil, os plásticos transformados estão presentes nas distintas cadeias produtivas e interagem com todos os indivíduos em suas atividades cotidianas. Integram os móveis, o encanamento de água e tubulações elétricas das casas e escritórios, canetas, computadores, tablets, celulares, televisores, brinquedos e mamadeiras das crianças, cartões de bancos, utensílios de cozinha e decoração, eletrodomésticos, automóveis, ônibus, trens e aviões!

    Essa ampla utilização, incluindo o uso direto de numerosos produtos pelos consumidores finais, de todas as idades, implica imensa responsabilidade. Em resposta a esse desafio, os vários segmentos da indústria de transformação dos plásticos têm compromisso crescente com a qualidade. Exemplo disso é citado por Américo Del Corto Júnior, presidente da Associação Brasileira da Rotomoldagem, associada à ABIPLAST. “Nossa área experimentou, na ultima década, um excepcional período de desenvolvimento tecnológico e amplitude de aplicações de seus produtos. As exigências de grandes montadoras, em especial do segmento agrícola, imputaram-nos a necessidade de modernização e atualização”, acentua, acrescentando: “Outro fato relevante refere-se aos ‘grades’ de resinas nacionais, que foram redesenhadas atendendo às exigências de processos mais precisos e aspectos funcionais dos produtos”.

    Além das tradicionais empresas produtoras de caixas d’água, grande referência no segmento de rotomoldagem, Corto Júnior enfatiza que há players bastante específicos em peças de alta complexidade, como a Resiplastic, Unipac e outras empresas que atuam na área de consumo. Elas são referências internacionais, assim como a Palash, produtora de peças para decoração, e Expor, fabricante de manequins para as mais renomadas grifes mundiais.

    Rogério Mani, conselheiro da ABIPLAST e proprietário da Epema (Empresa Paulista de Embalagens Agroindustriais), está otimista com as perspectivas do Brasil: “Vejo que nossa indústria avança a passos largos, e em breve estaremos de igual para igual em relação aos principais players mundiais. Especificamente nas embalagens plásticas flexíveis, o desenvolvimento ocorre alinhado às demandas dos nossos clientes, incluindo os clientes globais”. Mani explica que as embalagens flexíveis se destacam pela leveza, ergonomia, cores, inovações e, acima de tudo, pelas mais diversas formas de se comunicar com o consumidor final. Nossos principais avanços nos últimos anos podem ser atribuídos às embalagens SUP, laminados e multicamadas”, exemplifica. “Não nos faltam capacidade, empreendedorismo e coragem”, arremata.

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